PERGUNTAS DECISIVAS


1) Que Pessoa ou Produto Você
anunciaria com Convicção?

Vivemos numa era de informação e marketing. O sucesso de uma campanha está muitas vezes nas pessoas que a fazem, em quem anuncia. Por isso vemos artistas e jogadores anunciando desde sabonete a macarrão. Na verdade, muitas vezes sabemos que o anunciante provavelmente nem sequer experimentou o produto, serviço ou pessoa que anuncia. Isso parece não ser importante desde que dê seu nome á campanha. Mas e nós? A quem anunciaríamos com convicção?

Vejo cristãos fazendo propaganda de políticos, jogadores e equipes de futebol, produtos para emagrecer, aparelhos de ginástica e medicamentos. Nas igrejas, escolas e trabalhos os crentes são capazes de fazer propaganda de quase tudo. Alguns defendem seus anunciados com fervor falando com desenvoltura e vigor. O que você anunciaria? Seu time de futebol? Seu ator preferido? Sua marca de sabão em pó?

Jesus disse que quem o anunciasse diante dos homens teria seu nome anunciado na presença do Pai (Mateus 10:32). Consegue imaginar a cena? A Glória celestial, os seres maravilhosos e anjos na presença do Senhor em adoração. Você se sentindo substrato de pó de nada e então o Senhor dos Senhores, o Rei dos Reis, aquele que morreu por nossos pecados anuncia seu nome diante de todas as potestades como sendo um redimido, um filho e servo fiel.... Pode haver algo maior ou mais feliz? Creio que está na hora de pensarmos sobre quem anunciamos e porque. Nosso Mestre é o único merecedor de verdade de nossa propaganda.

2) Se Todos Vivessem como você
o mundo seria melhor?

Se todos reagissem como você no trânsito; se todos tratassem seus vizinhos, colegas de trabalho e escola como você; se todos usassem seu dinheiro como você usa; se todos cuidassem da natureza, cuidassem da família e amigos como você; se todos falassem como você, ouvissem como você; se todos fossem como você é, que tipo de mundo teríamos?

Temos a tendência de desvalorizar cada vez mais gestos simples individuais. Somos massacrados pela mensagem mundana que na verdade "não faz diferença". Nossa sociedade é a sociedade do "não estou nem aí". Nossa cultura se tornou individualista, egoísta e voltada para um principio único: a felicidade pessoal. Tudo vale, tudo é aceitável, desde que me seja agradável e me traga prazer.
Nesse mundo a maioria das pessoas vive sem pensar nos outros. Se todos passarmos a viver assim, nem vamos precisar de inferno, pois o sofrimento começará a ser insuportável aqui mesmo e para lá caminhamos. Mas o cristão é chamado a algo diferente. Jesus expressou claramente que deveríamos viver fazendo aos outros aquilo que queremos que nos façam a nós (Mateus 7:12). Imagine só um mundo assim.
Seria agradável porque quero que o sejam comigo, sorriria mais, elogiaria mais, incentivaria mais, seria mais delicado e educado, daria o lugar, cederia a vez, daria presentes, cuidaria da natureza, seria melhor marido, melhor pai, melhor amigo e colega de trabalho... Que mundo hein? Que tal fazermos a nossa parte?

3) O Caminho de vida que escolhi, onde me tem levado?
Se estou onde estou é porque fiz certas escolhas. A vida é pródiga em nos oferecer encruzilhadas e nelas somos chamados a optar, a escolher. Há caminhos óbvios, outros mais difíceis. Há escolhas fáceis, outras bastante complicadas. No fim o conjunto de escolhas que fazemos nos trouxe onde estamos. Temos escolhido bem? O caminho foi o melhor? Deveríamos continuar nessa via?

Muitas vezes na vida fazemos escolhas erradas. Somos pressionados pelo tempo, pela cultura, pelos amigos, pela família. A pressão de grupo é tremenda. Escolher bem não é fácil e ficar firme no meio das críticas também não. Há porém um caminho traçado que é melhor e seu fim é mais que garantido. É porém estreito e apertado. Jesus disse que esse caminho era o ideal (Mateus 7:13).

A colocação do Mestre implicava claramente a opção pela minoria. O caminho estreito não é o mais escolhido, não é o mais popular, não vem sugerindo nas revistas de moda ou de fofoca. É um caminho apertado, estreito, por vezes incomodo, solitário e dado a obstáculos. Mas é um caminho que leva a Deus, ao céu e que nos faz viver a vida da maneira certa. Atenção, amigo! Escolher o caminho é opção nossa. Mas uma vez escolhido não há como escolher o destino. Escolhamos bem.

4) Por quem você morreria?
Há muita gente disposta a morrer neste mundo. Fundamentalistas morrem pela religião, activistas morrem pela liberdade política, aventureiros morrem para vencer barreiras nunca antes ultrapassadas. Vemos gente morrendo todos os dias por coisas em que acreditam. E você? Pelo que morreria? Por quem daria sua vida?
A resposta mais comum é a família. Morreria por minha esposa, por meus filhos. Outra resposta mais comum seria meus amigos chegados. Maximilian Kolbe foi um frade franciscano polonês que esteve preso em Auchwitz. Quando um guarda apareceu morto o comandante resolveu condenar a morrer de fome 10 presos. Kolbe se ofereceu para ir no lugar de Franciszek Gapowniczek porque este tinha família e ele era solteiro. Foi o último do grupo a falecer depois de ter consolado os companheiros continuamente com orações e palavras de ânimo. Foi canonizado pela igreja católica. E você? Por quem morreria?
Paulo deixou claro que para o cristão genuíno a vida e a morte pertencem a Jesus. Se vivemos é para Ele, se morremos é para Ele (Romanos 14: 8). Morrer por Jesus tem sido o desafio de milhares em países fechados ao evangelho ainda em nossos dias. Deveríamos pensar mais nisso. A vida só vale a pena ser vivida se sabemos por quem ou pelo que estaríamos dispostos a perde-la. Viva, mas viva com convicção.


Perguntas... talvez um pouco incómodas... mas necessárias, incisivas, decisivas. Pare um pouco o ritmo diário e medite. Responder a estar perguntas fará TODA a diferença.

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