pecado mortal na igreja (conclusão)

ALERTA!! PECADO MORTAL NA IGREJA !!?

Como é do conhecimento geral, a Igreja Católica Romana definiu os pecados mortais, aqueles que são mais graves.  Talvez você se assuste se lhe disser que esses pecados estão prosperando na Igreja. Veja a lista!  Os pecados mortais são: orgulho, ira, inveja, preguiça, gula, avareza e luxúria.  Infelizmente eles estão muito  bem  instalados e prosperando na Igreja.
Olhando esta lista assusta-nos ver que ela representa características que são, muitas vezes, desculpadas na igreja.
Aqui reside um dos maiores problemas dos pecados mortais.
Não sendo tão "feios", eles são mais "desculpáveis". 


Nesta conclusão veremos como  o pecado da Gula e da Avareza
prejudicam a Igreja de Cristo.

GULA

Apetite desenfreado.  O comer muito além da necessidade do organismo e que hoje resulta em obesidade para uma fatia considerável da população mundial.  A gula, como tantos outros pecados, é o desvirtuar de algo bom que Deus nos deu.  O Senhor criou o homem com a capacidade de saborear as coisas e perceber milhares de gostos diferentes. Isso era para ser benção.  O inimigo tornou isso em maldição levando o homem a se transformar num verdadeiro porco.  Basta ver os concursos que aparecem na TV e Internet, onde jovens e adultos comem estupidamente como se fossem animais e ainda ganham prêmios por sua animalidade, quando milhões passam fome


Na Bíblia temos um exemplo de resistência ao espírito de gula em  Daniel e seus colegas, que evitam a mesa de Nabucodonosor para comerem frugalmente e são por isso recompensados pelo Senhor (Daniel 1:8).   Jesus ensinou que não devemos nos preocupar com o que comer e beber (Mateus 6:25) e Paulo relacionou glutonaria e bebedice na lista das obras da carne.


A Gula é um pecado que o mundo não reconhece.   Criamos churrascarias e pizzarias rodízio exatamente para comer ao exagero e competir com nosso vizinhos e familiares e nos gloriarmos em quantos pedaços de carne ou de pizza somos capazes de ingerir.  A gula é vista mesmo como uma característica masculina de valor, e o homem que é capaz de grandes ingestões é louvado por isso.   Revivemos assim os banquetes romanos em que havia um vomitorium, lugar para se vomitar logo após a refeição, dando assim ao individuo a capacidade de voltar à mesa e começar tudo de novo.


A Palavra nos diz que o corpo é templo do Espírito Santo.   Trata-se de hipocrisia vergonhosa criticarmos os fumadores e bebedores de álcool porque degradam seus corpos e então protagonizarmos churrascos da igreja no domingo à tarde, onde o crente acabado de sair do culto, pode pecar bastante e com a aprovação do corpo diaconal.   É tempo de lembrar que a saúde na alimentação é parte do auto controle que caracteriza a vida no Espírito.  Não precisamos ser fanáticos de dietas e passar o tempo contando calorias, mas devemos lembrar a moderação, cuidar de nossa saúde, recordar aqueles que não tem o que comer.


Contrariando a gula, o incentivo da Bíblia é o jejum, que não se trata de um artigo reservado aos super espirituais, mas uma disciplina que todo crente deveria usar. Trata-se de uma forma de mostrar ao Senhor nossa valorização das coisas espirituais e uma arma poderosa para contrariar a força do desejo que tenta nos dominar.  A prática do jejum fortalece o espírito e a vontade e nos prepara para andar mais de acordo com a vontade do Pai.


AVAREZA
Caracterizada pelo egoísmo, é a atitude do apego ao dinheiro e aos bens materiais que alia a ganância com incapacidade de ajudar os outros. Trata-se de um toque de amargura na alma que nunca está satisfeita e que jamais de abre para o auxilio do próximo.


Na Bíblia há ênfase constante no apoio ao próximo e a lei repetia com freqüência a necessidade de ajudar os pobres, as viúvas, órfãos e estrangeiros (Deuteronômio 24:14 a 22). Os profetas também lembravam que o culto prestado por aqueles que não faziam caridade era desprovido de valor (Isaías 1: 11 a 17).
O Senhor Jesus exortou os discípulos sobre o correto modo de dar esmolas e alertava contra a avareza (Lucas 12:15). O Mestre tinha uma bolsa comunitária para o auxilio dos pobres e colocou o amor ao próximo como parte do mandamento principal (Mateus 22:39). A mesma ênfase é dada pelos apóstolos nas epistolas e Paulo coloca os avarentos na lista dos devassos de I Corintios 6:10.


Um exemplo conhecido de avareza é o de Nabal que sendo riquíssimo recusou ajudar a Davi e acabou pagando com a vida. No Novo Testamento temos o caso de Judas que sendo tesoureiro dos discípulos tinha o coração duro e avarento que por fim o levou a trair o mestre.


A avareza é criticada na literatura mundial e caricaturizada no famoso personagem da Disney, o Tio Patinhas.  Esse personagem é aliás inspirado no avarento mais famoso da literatura criado por Charles Dickens em seu conto de natal.  O inominável senhor Scrooge precisou da visita de fantasmas para descobrir a verdade da vida. Fora da literatura os avarentos são em geral apelidados de sovinas, mão fechada os simplesmente precavidos.  A falta de amor ao próximo não é no entanto um mal que preocupe a sociedade moderna.


No âmago de uma análise cuidadosa, veremos mesmo, que o coração avarento governa o mundo e é o responsável pela maioria das injustiças que conhecemos e das políticas malignas que provocam o total desequilíbrio na distribuição da riqueza.  É o espírito avarento que permite que em meio a uma crise mundial, executivos de firmas e bancos continuem recebendo prêmios milionários totalmente insensíveis às dificuldades globais.  A avareza vai bem mais fundo que um punho cerrado.


Não é preciso ser rico para ser avarento.   Até a criança da escola pode começar a desenvolver este vicio fechando sua lancheira ou recusando emprestar um lápis.  A virtude cristã que contrapõe-se à avareza é o altruísmo que entende a vida como uma oportunidade de ser benção. "Mais bem aventurado é dar do que receber" (Atos 20:35) é uma expressão do Senhor Jesus que descobrimos fora dos evangelhos.   Essa máxima está intimamente ligada à regra áurea que diz que "aquilo que quereis que os outros vos façam fazei-lhes vós também" (Mateus 7:12). Jesus com esse principio inverteu a noção negativista do pensamento judeu tradicional (aquilo que não querem que vos façam não façais aos outros) por uma atitude pró-ativa de benção.  Trata-se de ser abençoador proposital, de primeiro grau, premeditado.


O Cristão deveria pensar a vida como um dia após outro vivido em gratidão pelo que temos, louvando e dando glórias a Deus e sendo motivo de louvor nas vidas de outros por meio da benção.   Isso começa em casa.   Nos mais próximos!  Estende-se aos domésticos da fé (igreja) , vizinhos e amigos (Judéia), mesmo os que não gostam de nós (Samaria) e aos campos missionários (confins da terra).  Vida assim é o oposto da avareza.  Se o pecado do coração avarento é como um buraco negro que suga tudo, a benção do coração altruísta é como um farol que ilumina longe e leva esperança em meio à tempestade.


CONCLUSÃO
Iniciamos este estudo com uma lista de pecados degradantes (homicídio, adultério, prostituição, roubo, consumo de drogas, pedofilia e corrupção).  Passamos a outra lista que parecia bem menos grave (orgulho, ira, inveja, preguiça, gula, avareza e luxúria) mas que afinal é a raia da primeira lista.  Ninguém começa pela lista de cima. Inicia pela segunda e vai se degradando porque essa é a característica do pecado.


Desejamos terminar com ainda outra lista. Uma lista cristã, bíblica, que se contrapõe aos sete pecados mortais.  Podemos chamar de as sete virtudes vitais e seriam: humildade, pureza, moderação, altruísmo, gratidão, auto-controle e diligência. Os sete pecados são mais conhecidos, as sete virtudes são nosso alvo.  Os sete pecados infelizmente temos experimentado, as sete virtudes precisamos desenvolver.  Não seria útil que nossas escolas dominicais desenvolvessem um currículo para o aperfeiçoamento das sete virtudes vitais? Fica a idéia e o desejo.  Viver essas virtudes seria realmente cristão, ou seja, viver como Cristo!


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